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12/04/2017 16:40
Monoparentalidade feminina é tema de audiência na Câmara de Vereadores de Salvador
A Comissão da Mulher da Câmara de Vereadores de Salvador realizou na manhã desta quarta-feira (12/04), no auditório da Casa, a audiência ‘Políticas Públicas e a Monoparentalidade Feminina – Mães que criam filhos sozinhas’, com a participação da proponente da sessão, a vereadora Marta Rodrigues, da secretária de Políticas para as Mulheres da Bahia, Julieta Palmeira, da professora e doutora em História Econômica, Patrícia Valim, e da integrante do Movimento de Mulheres do Lobato, Marinalva Silva.
Durante a abertura do encontro, a vereadora Marta Rodrigues falou da importância em debater um tema tão presente na vida das baianas. “A Universidade já tem tratado e produzido sobre a monoparentalidade. Esse debate é importante pra gente compreender as várias composições familiares. As mulheres chefes de família estão em grande maioria no Norte/Nordeste, local onde está o maior índice de pobreza.”
De acordo com Patrícia Valim, as pessoas desconhecem o conceito monoparentalidade. “Esse é o termo técnico que se dá para vários tipos de arranjos familiares em que a mulher é a chefe de família. Durante muito tempo, essas mulheres permaneceram caladas e apartadas das políticas públicas de estado. A família nuclear composta por pai, mãe e filhos é o modelo de família do setor dominante”, declara.
Segundo dados do IBGE, 37,3% das famílias brasileiras são sustentadas por mulheres e, na maioria dos casos, essas mulheres vivem apenas com os filhos. “É necessária a criação de políticas públicas fortes para as mulheres chefes de famílias monoparentais”, avalia Patrícia.
Políticas Públicas
Em sua fala, a secretária Julieta Palmeira afirmou que o tema é muito interessante e que, enquanto titular de Políticas para as Mulheres, não poderia deixar de participar desse encontro.
“É necessário falar de políticas públicas para a monoparentalidade feminina em um processo de retrocesso da sociedade. É preciso quebrar a naturalidade de como alguns problemas são tratados no país. Esse tema traz para nós, pelos dados relatados, algumas questões relevantes de como o machismo e racismo impactam nessas famílias”, declarou.
De acordo com a gestora, a monoparentalidade feminina se amplia cada vez mais e é preciso mudar os parâmetros das políticas públicas para atender esses arranjos familiares.
Durante a abertura do encontro, a vereadora Marta Rodrigues falou da importância em debater um tema tão presente na vida das baianas. “A Universidade já tem tratado e produzido sobre a monoparentalidade. Esse debate é importante pra gente compreender as várias composições familiares. As mulheres chefes de família estão em grande maioria no Norte/Nordeste, local onde está o maior índice de pobreza.”
De acordo com Patrícia Valim, as pessoas desconhecem o conceito monoparentalidade. “Esse é o termo técnico que se dá para vários tipos de arranjos familiares em que a mulher é a chefe de família. Durante muito tempo, essas mulheres permaneceram caladas e apartadas das políticas públicas de estado. A família nuclear composta por pai, mãe e filhos é o modelo de família do setor dominante”, declara.
Segundo dados do IBGE, 37,3% das famílias brasileiras são sustentadas por mulheres e, na maioria dos casos, essas mulheres vivem apenas com os filhos. “É necessária a criação de políticas públicas fortes para as mulheres chefes de famílias monoparentais”, avalia Patrícia.
Políticas Públicas
Em sua fala, a secretária Julieta Palmeira afirmou que o tema é muito interessante e que, enquanto titular de Políticas para as Mulheres, não poderia deixar de participar desse encontro.
“É necessário falar de políticas públicas para a monoparentalidade feminina em um processo de retrocesso da sociedade. É preciso quebrar a naturalidade de como alguns problemas são tratados no país. Esse tema traz para nós, pelos dados relatados, algumas questões relevantes de como o machismo e racismo impactam nessas famílias”, declarou.
De acordo com a gestora, a monoparentalidade feminina se amplia cada vez mais e é preciso mudar os parâmetros das políticas públicas para atender esses arranjos familiares.