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20/04/2017 14:00
Centro de Atendimento à Mulher é inaugurado em Jacobina
A Bahia tem mais um Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (CRAM). Desta vez em Jacobina, a 340 quilômetros de Salvador. A secretária de Políticas para as Mulheres, Julieta Palmeira, participou, nesta quarta-feira (19), da solenidade de inauguração, que contou com a presença de autoridades e representantes da sociedade civil, além de jovens músicos do grupo Arte de Tocar, que fez uma apresentação para os convidados.
O novo CRAM oferecerá aconselhamento e atendimento psicológico, social, de orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência doméstica e familiar. Ao diagnosticar as necessidades de cada mulher, as profissionais que atuam no centro vão estabelecer, em comum acordo, as ações que devem ser encaminhadas para o enfrentamento da violência e o estímulo ao empoderamento feminino. Com o centro de Jacobina são 31 em todo o estado. A Bahia é referência na implantação e funcionamento dessas unidades no país.
A secretária da SPM-BA, Julieta Palmeira, destacou a importância do fortalecimento da rede de atenção para a proteção às mulheres. “Esse centro possibilitará um atendimento mais humanizado. Só com um trabalho em rede poderemos enfrentar o grave problema da violência, uma das faces do machismo. O amor não mata, mas o machismo pode matar”, disse. Para o prefeito de Jacobina, Luciano Pinheiro (DEM), a inauguração teve um significado especial: “Respeito! Esse CRAM contribuirá para que a mulher em Jacobina seja mais respeitada”.
PARCERIA
A titular da SPM-BA destacou a importância da parceria entre Estado e município para a implantação do CRAM. O Estado cede todos os equipamentos e um carro, além de oferecer capacitação para os profissionais que atuarão na unidade. Cabe ao município manter o imóvel e custear o pagamento dos funcionários. Cada CRAM funciona com, no mínimo, sete profissionais. Desde 2010, já foram entregues 32 veículos aos municípios pelo Governo do Estado, sendo 20 carros entre 2010 e 2014, e 12 desde o ano passado.
Os CRAMs foram criados pelo governo federal como parte do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e tem a função de desenvolver um trabalho de articulação entre as instituições e os serviços governamentais e não governamentais que integram a Rede de Atenção à Mulher.
Os centros devem monitorar as ações desenvolvidas pelas instituições, defender o direito das mulheres e a responsabilização dos agressores, além de diagnosticar o contexto em que a violência se insere e identificar o tipo de violência praticada (física, psicológica, patrimonial, sexual). Os Centros devem, também, desenvolver atividades de prevenção por meio da realização de oficinas e palestras, além de promover a qualificação de profissionais que atuam na Rede de Atendimento.
O CRAM Mariene Soares, em Jacobina, presta uma homenagem à professora Maria da Glória Soares Ribeiro, conhecida como Tia Mariene, pelos serviços prestados por 44 anos na área social e da educação. “Mariene já defendia nas suas ações os ideais de proteção à mulher com a valorização concreta, a dignidade e o empoderamento feminino”, disse Heleniza Soares, filha da homenageada.
O novo CRAM oferecerá aconselhamento e atendimento psicológico, social, de orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência doméstica e familiar. Ao diagnosticar as necessidades de cada mulher, as profissionais que atuam no centro vão estabelecer, em comum acordo, as ações que devem ser encaminhadas para o enfrentamento da violência e o estímulo ao empoderamento feminino. Com o centro de Jacobina são 31 em todo o estado. A Bahia é referência na implantação e funcionamento dessas unidades no país.
A secretária da SPM-BA, Julieta Palmeira, destacou a importância do fortalecimento da rede de atenção para a proteção às mulheres. “Esse centro possibilitará um atendimento mais humanizado. Só com um trabalho em rede poderemos enfrentar o grave problema da violência, uma das faces do machismo. O amor não mata, mas o machismo pode matar”, disse. Para o prefeito de Jacobina, Luciano Pinheiro (DEM), a inauguração teve um significado especial: “Respeito! Esse CRAM contribuirá para que a mulher em Jacobina seja mais respeitada”.
PARCERIA
A titular da SPM-BA destacou a importância da parceria entre Estado e município para a implantação do CRAM. O Estado cede todos os equipamentos e um carro, além de oferecer capacitação para os profissionais que atuarão na unidade. Cabe ao município manter o imóvel e custear o pagamento dos funcionários. Cada CRAM funciona com, no mínimo, sete profissionais. Desde 2010, já foram entregues 32 veículos aos municípios pelo Governo do Estado, sendo 20 carros entre 2010 e 2014, e 12 desde o ano passado.
Os CRAMs foram criados pelo governo federal como parte do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e tem a função de desenvolver um trabalho de articulação entre as instituições e os serviços governamentais e não governamentais que integram a Rede de Atenção à Mulher.
Os centros devem monitorar as ações desenvolvidas pelas instituições, defender o direito das mulheres e a responsabilização dos agressores, além de diagnosticar o contexto em que a violência se insere e identificar o tipo de violência praticada (física, psicológica, patrimonial, sexual). Os Centros devem, também, desenvolver atividades de prevenção por meio da realização de oficinas e palestras, além de promover a qualificação de profissionais que atuam na Rede de Atendimento.
O CRAM Mariene Soares, em Jacobina, presta uma homenagem à professora Maria da Glória Soares Ribeiro, conhecida como Tia Mariene, pelos serviços prestados por 44 anos na área social e da educação. “Mariene já defendia nas suas ações os ideais de proteção à mulher com a valorização concreta, a dignidade e o empoderamento feminino”, disse Heleniza Soares, filha da homenageada.