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06/06/2017 16:00

Em 10 anos, taxa de homicídio de mulheres negras aumentou 22%

De acordo com dados do Atlas da Violência 2017, no ano de 2015, 4.621 mulheres foram assassinadas no Brasil, o que corresponde a uma taxa de 4,5 mortes para cada 100 mil mulheres. Enquanto a taxa de homicídios de mulheres não negras diminuiu 7,4%, entre 2005 e 2015, o indicador equivalente para as mulheres negras aumentou 22%.

Publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o estudo analisa os números e as taxas de homicídio no país, entre 2005 e 2015, e detalha os dados por regiões, Unidades da Federação e municípios com mais de 100 mil habitantes.

De acordo com essas informações não é possível identificar que parcela corresponde às vítimas de feminicídios, uma vez que a base de dados não fornece essa informação.

Os dados indicam ainda que, além da taxa de mortalidade de mulheres negras ter aumentado, cresceu também a proporção de mulheres negras entre o total de mulheres vítimas de mortes por agressão, passando de 54,8% em 2005 para 65,3% em 2015. Isso significa que 65,3% das mulheres assassinadas no Brasil no último ano eram negras.

As maiores taxas de homicídio entre mulheres negras foram verificadas no Espírito Santo (9,2), Goiás (8,7), Mato Grosso (8,4) e Rondônia (8,2). Apenas sete estados reduziram a taxa de mortalidade de mulheres negras por homicídio entre 2005 e 2015: São Paulo (-41,3%); Rio de Janeiro (-32,7%); Pernambuco (25,8%); Paraná (-23,9%); Amapá (-20%); Roraima (-16,6%); e Mato Grosso do Sul (-4,6%).
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