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Notícias

23/08/2017 13:40

Livro conta história das mulheres na Segurança Pública

Pouco mais de 13% do efetivo da Polícia Militar da Bahia é formado por mulheres. A história das mulheres na instituição faz parte do livro “60 anos das Mulheres na Secretaria de Segurança Pública – História e Trajetória”. O livro foi lançado, nesta quarta-feira (23), no auditório do Centro de Operações e Inteligência (COI) da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no Centro Administrativo, com as presenças do secretário da SSP-BA, Maurício Barbosa, e da secretária Estadual de Políticas para as Mulheres, Julieta Palmeira, que representou o governador Rui Costa.

A titular da SPM-BA destacou a importância de resgatar a história para dar visibilidade ao protagonismo feminino na área da segurança pública, ainda dominada pelos homens. “É uma conquista das mulheres na luta por ocupar espaços públicos, predominantemente masculinos”, disse Julieta Palmeira ressaltando a necessidade das mulheres alcançarem postos de comando como major, tenente coronel e coronel pela capacidade profissional e não apenas por tempo de serviço.

Para o secretário Maurício Barbosa a presença da mulher engrandece o trabalho da segurança pública nas diversas áreas de atuação: no Corpo de Bombeiros, como oficiais ou delegadas, na chefia de gabinete e outras funções administrativas. “Não tenho a menor dúvida de que mais cedo ou mais tarde as mulheres serão a maioria também na área de segurança. Não vejo um concurso em que as mulheres não estejam entre os primeiros lugares.”

Participação

Na Bahia, a Polícia Militar conta com 30.631 profissionais, sendo 4.158 mulheres. É o terceiro maior efetivo feminino do país. Para dar mais assistência às profissionais, foi criado em 2006 o Centro de Referência da Mulher Policial Militar, o Centro Maria Filipa. A presença das mulheres na segurança pública é recente, pouco mais de meio século de história. O primeiro corpo feminino foi criado na Guarda Civil da Polícia Militar de São Paulo. A partir da década de 70, a Polícia Militar de outros estados da federação passou a incorporar mulheres nos seus quadros.

Com o processo de democratização do país, a participação feminina se ampliou, mas as mulheres ainda enfrentam barreiras para ter acesso aos postos de comando. A maior parte das mulheres da área de segurança pública tem curso superior completo (61,1%). Outras 20,2% curso superior incompleto e 4,6% tem pós-graduação. Apesar do nível de escolaridade as oportunidades de ascensão na carreira não são igualitárias entre os gêneros.


Ascom SPM-BA
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