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22/02/2018 14:30
Capacitação em rádio fortalece mulheres indígenas na Bahia
Um projeto da Rede Pelas Mulheres Indígenas realiza oficinas de formação em rádio-web nas comunidades indígenas de Pataxó Barra Velha, no município de Porto Seguro, e em Pataxó 2 Irmãos, município de Cumuruxatiba. O curso acontecerá até domingo (25), com carga horária de 40h. A capacitação é feita pela Rádio Cunhã, uma rádio-web protagonizada por mulheres de oito povos indígenas: Pataxó Barra Velha, Pataxó Hahahae, Pataxó Cumuruxatiba e Tupinambá, todos baianos; Pankararu (Pernambuco); Kariri Xoco e Karapoto (Alagoas); e Xokó (Sergipe).
Durante as oficinas, as mulheres indígenas debatem sobre os tipos de violência contra mulher, empoderamento feminino, sororidade, ciberativismo, produção de conteúdo, etnojornalismo e técnica em rádio. A formação tem o intuito de alcançar mais mulheres e capacitá-las para serem autônomas no desenvolvimento de seus próprios programas de rádio. Assim, poderão ampliar e potencializar as vozes das mulheres indígenas no combate ao preconceito, violência de gênero e sexismo.
Em rodas de conversa, as mulheres expõem as violências que sofrem em suas comunidades e nos seus próprios lares. Através dos relatos, elas podem compreender como reagir em casos de violência e ter elementos para alertar outras mulheres sobre a importância de combater esses atos.
Para Potyra Tê Tupinambá, uma das idealizadoras do projeto, a rádio é feita por e pelas mulheres indígenas. “As mensagens criadas para a Rádio Cunhã servem para inspirar outras mulheres a se libertarem da violência, já que infelizmente essa é uma realidade de muitas de nós mulheres. Queremos empoderar nossas parentes para mudar suas histórias, tomarem a rédea de suas vidas, saírem da violência”, argumenta.
A Rádio Cunhã foi criada em junho de 2016, e atualmente conta com o apoio financeiro do Governo do Estado, por meio do edital Setorial de Culturas Digitais 2016, do Fundo de Cultura da Bahia, para alcançar mais mulheres indígenas com formação e fortalecimento. Entre 2017 e 2018 foram realizados 12 novos programas de rádio (a maior parte está no YouTube) e já conta com quase três mil audições no Soundcloud.
Com agências
Durante as oficinas, as mulheres indígenas debatem sobre os tipos de violência contra mulher, empoderamento feminino, sororidade, ciberativismo, produção de conteúdo, etnojornalismo e técnica em rádio. A formação tem o intuito de alcançar mais mulheres e capacitá-las para serem autônomas no desenvolvimento de seus próprios programas de rádio. Assim, poderão ampliar e potencializar as vozes das mulheres indígenas no combate ao preconceito, violência de gênero e sexismo.
Em rodas de conversa, as mulheres expõem as violências que sofrem em suas comunidades e nos seus próprios lares. Através dos relatos, elas podem compreender como reagir em casos de violência e ter elementos para alertar outras mulheres sobre a importância de combater esses atos.
Para Potyra Tê Tupinambá, uma das idealizadoras do projeto, a rádio é feita por e pelas mulheres indígenas. “As mensagens criadas para a Rádio Cunhã servem para inspirar outras mulheres a se libertarem da violência, já que infelizmente essa é uma realidade de muitas de nós mulheres. Queremos empoderar nossas parentes para mudar suas histórias, tomarem a rédea de suas vidas, saírem da violência”, argumenta.
A Rádio Cunhã foi criada em junho de 2016, e atualmente conta com o apoio financeiro do Governo do Estado, por meio do edital Setorial de Culturas Digitais 2016, do Fundo de Cultura da Bahia, para alcançar mais mulheres indígenas com formação e fortalecimento. Entre 2017 e 2018 foram realizados 12 novos programas de rádio (a maior parte está no YouTube) e já conta com quase três mil audições no Soundcloud.
Com agências