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23/03/2018 14:00
ONU Mulheres e ativistas negras promovem ação digital enfrentamento ao racismo
A ONU Mulheres Brasil e o Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030 promoveram, no Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial (21/3), a ação digital Mulheres Negras no #21M, para priorização das afro-brasileiras na implementação das agendas globais da ONU para o desenvolvimento sustentável e eliminação do racismo no Brasil. Dentre os 17 objetivos globais, a ação destaca diretamente: ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável), 3 (Saúde e Bem-Estar), 5 (Igualdade de Gênero), 8 (Trabalho e Crescimento Inclusivo), 10 (Redução das Desigualdades), 16 (Paz, Justiça e Instituições Fortes) e 17 (Parcerias e Meios de Implementação).
“Os objetivos globais de desenvolvimento sustentável e a Década Internacional de Afrodescendentes são agendas dos Estados-membros da ONU, incluindo o Brasil, que precisam ser implementadas nos municípios, nos estados e no país para enfrentar as desigualdades de gênero e raça”, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.
Nas redes sociais, as integrantes do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030 evidenciaram as mudanças urgentes para o alcance dos marcos globais das Nações Unidas para a melhoria da vida das mulheres negras brasileiras. Participaram da ação: Ana Lúcia Pereira, da APN (Agentes da Pastoral Negros); Angela Gomes, do Movimento Negro Unificado (MNU); Clátia Vieira, do Fórum Nacional de Mulheres Negras; Creuza Maria Oliveira, da FENATRAD (Federação Nacional de Trabalhadoras Domésticas); Givânia Conceição Silva, da CONAQ (Coordenação Nacional de Comunidades Quilombolas); Lúcia Xavier, da ONG Criola; Mônica Oliveira, da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco; Naiara Leite, da Articulação Nacional de Negras Jovens Feministas,Nilza Iraci, do Geledés – Instituto da Mulher Negra; Regina Adami, da AMNB (Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras); Valdecir Nascimento, da AMNB.
Parceiro da ONU Mulheres na estratégia de comunicação e advocacy Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, o Comitê atua no apoio ao desenvolvimento de estratégia de comunicação e advocacy público para inclusão das mulheres negras no centro da resposta do Brasil aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e à Década Internacional de Afrodescendentes, tendo como referência o Marco de Parceria da ONU para o Desenvolvimento Sustentável 2017-2021. A partir de março de 2018, a estratégia passa a ter o apoio da Embaixada do Reino dos Países Baixos.
OTempoÉAgora – A ação digital Mulheres Negras no #21M reforça a campanha #OTempoÉAgora, da ONU Mulheres Brasil, para reconhecer e visibilizar a atuação de ativistas rurais e urbanas que transformam a vida de mulheres. “O tempo é agora de fazer as mudanças que o mundo precisa. Mudar a vida das mulheres é agir para uma sociedade sem machismo, sem racismo e outras formas de opressão. As mulheres negras brasileiras estão agindo para transformar a sua realidade, da população negra e da sociedade em geral. Precisamos de políticas, ações e recursos orçamentários para que as mudanças realmente aconteçam”, acrescenta Nadine Gasman.
Reconhecimento à liderança – Em 2018, o movimento de mulheres negras celebra 30 anos do primeiro encontro nacional, que demarcou novas formas de atuação política contemporânea das afro-brasileiras. Três anos após a realização da Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver, ocorrida em 2015, as ativistas buscam estabelecer transformações profundas no Brasil por meio da eliminação do racismo e do machismo.
A ação digital Mulheres Negras no #21M faz parte de uma série de outras ações elaboradas no escopo da estratégia de comunicação e advocacy político Mulheres Negras Rumo a Um Planeta 50-50 em 2030, marcando o seu primeiro ano e o início do apoio da Embaixada do Reino dos Países Baixos. Durante os 12 meses de implementação da iniciativa, as ativistas do Movimento de Mulheres Negras Brasileiras, as defensoras dos Direitos das Mulheres Negras da ONU Mulheres Kenia Maria e Taís Araújo e ciberativistas negras têm colaborado para ampliar a visibilidade junto à opinião pública das diferentes realidades e trajetórias das afro-brasileiras. As ações têm como foco engajar a sociedade para a promoção da igualdade de gênero e a eliminação do racismo.
21 de Março – O Dia Internacional contra a Discriminação Racial foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em memória ao “Massacre de Shaperville”, em 21 de março de 1960. Na data, cerca de 20 mil pessoas protestavam contra a “lei do passe” que determinava a identificação de pessoas negras nos espaços de circulação em Joanesburgo, na África do Sul. Tropas militares do apartheid atacaram os manifestantes e mataram 69 pessoas, além de ferir uma centena de outras.
Fonte: ONU Mulheres
“Os objetivos globais de desenvolvimento sustentável e a Década Internacional de Afrodescendentes são agendas dos Estados-membros da ONU, incluindo o Brasil, que precisam ser implementadas nos municípios, nos estados e no país para enfrentar as desigualdades de gênero e raça”, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.
Nas redes sociais, as integrantes do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030 evidenciaram as mudanças urgentes para o alcance dos marcos globais das Nações Unidas para a melhoria da vida das mulheres negras brasileiras. Participaram da ação: Ana Lúcia Pereira, da APN (Agentes da Pastoral Negros); Angela Gomes, do Movimento Negro Unificado (MNU); Clátia Vieira, do Fórum Nacional de Mulheres Negras; Creuza Maria Oliveira, da FENATRAD (Federação Nacional de Trabalhadoras Domésticas); Givânia Conceição Silva, da CONAQ (Coordenação Nacional de Comunidades Quilombolas); Lúcia Xavier, da ONG Criola; Mônica Oliveira, da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco; Naiara Leite, da Articulação Nacional de Negras Jovens Feministas,Nilza Iraci, do Geledés – Instituto da Mulher Negra; Regina Adami, da AMNB (Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras); Valdecir Nascimento, da AMNB.
Parceiro da ONU Mulheres na estratégia de comunicação e advocacy Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, o Comitê atua no apoio ao desenvolvimento de estratégia de comunicação e advocacy público para inclusão das mulheres negras no centro da resposta do Brasil aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e à Década Internacional de Afrodescendentes, tendo como referência o Marco de Parceria da ONU para o Desenvolvimento Sustentável 2017-2021. A partir de março de 2018, a estratégia passa a ter o apoio da Embaixada do Reino dos Países Baixos.
OTempoÉAgora – A ação digital Mulheres Negras no #21M reforça a campanha #OTempoÉAgora, da ONU Mulheres Brasil, para reconhecer e visibilizar a atuação de ativistas rurais e urbanas que transformam a vida de mulheres. “O tempo é agora de fazer as mudanças que o mundo precisa. Mudar a vida das mulheres é agir para uma sociedade sem machismo, sem racismo e outras formas de opressão. As mulheres negras brasileiras estão agindo para transformar a sua realidade, da população negra e da sociedade em geral. Precisamos de políticas, ações e recursos orçamentários para que as mudanças realmente aconteçam”, acrescenta Nadine Gasman.
Reconhecimento à liderança – Em 2018, o movimento de mulheres negras celebra 30 anos do primeiro encontro nacional, que demarcou novas formas de atuação política contemporânea das afro-brasileiras. Três anos após a realização da Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver, ocorrida em 2015, as ativistas buscam estabelecer transformações profundas no Brasil por meio da eliminação do racismo e do machismo.
A ação digital Mulheres Negras no #21M faz parte de uma série de outras ações elaboradas no escopo da estratégia de comunicação e advocacy político Mulheres Negras Rumo a Um Planeta 50-50 em 2030, marcando o seu primeiro ano e o início do apoio da Embaixada do Reino dos Países Baixos. Durante os 12 meses de implementação da iniciativa, as ativistas do Movimento de Mulheres Negras Brasileiras, as defensoras dos Direitos das Mulheres Negras da ONU Mulheres Kenia Maria e Taís Araújo e ciberativistas negras têm colaborado para ampliar a visibilidade junto à opinião pública das diferentes realidades e trajetórias das afro-brasileiras. As ações têm como foco engajar a sociedade para a promoção da igualdade de gênero e a eliminação do racismo.
21 de Março – O Dia Internacional contra a Discriminação Racial foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em memória ao “Massacre de Shaperville”, em 21 de março de 1960. Na data, cerca de 20 mil pessoas protestavam contra a “lei do passe” que determinava a identificação de pessoas negras nos espaços de circulação em Joanesburgo, na África do Sul. Tropas militares do apartheid atacaram os manifestantes e mataram 69 pessoas, além de ferir uma centena de outras.
Fonte: ONU Mulheres
