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02/04/2018 17:30
Fórum de Mulheres no Esporte incentiva participação feminina
Com o intuito de promover reflexão sobre o aprimoramento de políticas para reduzir as desigualdades de gênero no esporte, a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), em parceria com a Superintendência dos Desportos (Sudesb) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-BA), realizou nesta segunda-feira (02/04), o Fórum de Mulheres no Esporte. O evento aconteceu no Wish Hotel, com a presença de atletas, gestoras da área esportiva, representantes de federações e de escolas.
Titular da SPM-BA, Julieta Palmeira declarou que é necessário que a política pública estadual do esporte seja consolidada para permitir que, nos bairros e nos municípios, as mulheres participem do esporte enquanto impulsionador de qualidade de vida e que isso seja elemento estruturante. “Inclusive precisamos impulsionar aquelas que queiram praticar o esporte de alto rendimento, afinal lugar de mulher é aonde ela quiser.”
Na ocasião, a secretária informou que, em breve, será realizada a assinatura de termo de cooperação técnica com a Setre para que as pessoas envolvidas em projetos da Sudesb sejam capacitadas em gênero. “Essa é uma forma de combater a violência de gênero, fortalecer o empoderamento feminino no setor, uma vez que a compreensão da importância da participação feminina permite abrir espaço e criar oportunidade para meninas e mulheres no esporte.”
Durante o evento, a judoca e medalhista olímpica Rafaela Silva revelou que acabou escolhendo o judô após ser excluída do futebol, visto como esporte de meninos. “No judô hoje, a equipe feminina vem conseguindo mais destaque que a masculina. Mas isso é fruto de muito trabalho, pois os maiores investimentos eram direcionados para os homens e existia uma diferença, sim. Se o investimento nas mulheres tivesse sido realizado antes, teríamos conquistado esse reconhecimento de forma mais rápida”, afirmou.
Debates
No turno vespertino, a presença das mulheres no futebol foi abordada pela ex-jogadora e técnica de futebol, Dilma Mendes; pela técnica do time feminino do Flamengo de Feira e integrante da primeira Seleção Brasileira Feminina de Futebol, Solange Bastos; e pela professora doutora em História Social, Enny Moraes. Mediada pela secretária de Políticas para as Mulheres, Julieta Palmeira, a mesa mostrou como as mulheres são protagonistas de histórias no futebol brasileiro há muito tempo, mesmo sofrendo com a invisibilidade midiática e nas organizações esportivas.
Um painel sobre políticas públicas e financiamento para as modalidades esportivas femininas encerrou o evento, com as experiências exitosas da pugilista e primeira medalhista brasileira no boxe olímpico, Adriana Araújo; da nadadora, bronze nos Jogos Paralímpicos de Pequim, Verônica Almeida; da coordenadora de Esportes Olímpicos do Vitória, Manny Gleize; e da presidenta da Federação de baleado da Bahia, Larissa Lomanto; com mediação da coordenadora do Programa de Esporte e Lazer na Cidade (PELC), Susi Docio.
Com informações da Setre
Titular da SPM-BA, Julieta Palmeira declarou que é necessário que a política pública estadual do esporte seja consolidada para permitir que, nos bairros e nos municípios, as mulheres participem do esporte enquanto impulsionador de qualidade de vida e que isso seja elemento estruturante. “Inclusive precisamos impulsionar aquelas que queiram praticar o esporte de alto rendimento, afinal lugar de mulher é aonde ela quiser.”
Na ocasião, a secretária informou que, em breve, será realizada a assinatura de termo de cooperação técnica com a Setre para que as pessoas envolvidas em projetos da Sudesb sejam capacitadas em gênero. “Essa é uma forma de combater a violência de gênero, fortalecer o empoderamento feminino no setor, uma vez que a compreensão da importância da participação feminina permite abrir espaço e criar oportunidade para meninas e mulheres no esporte.”
Durante o evento, a judoca e medalhista olímpica Rafaela Silva revelou que acabou escolhendo o judô após ser excluída do futebol, visto como esporte de meninos. “No judô hoje, a equipe feminina vem conseguindo mais destaque que a masculina. Mas isso é fruto de muito trabalho, pois os maiores investimentos eram direcionados para os homens e existia uma diferença, sim. Se o investimento nas mulheres tivesse sido realizado antes, teríamos conquistado esse reconhecimento de forma mais rápida”, afirmou.
Debates
No turno vespertino, a presença das mulheres no futebol foi abordada pela ex-jogadora e técnica de futebol, Dilma Mendes; pela técnica do time feminino do Flamengo de Feira e integrante da primeira Seleção Brasileira Feminina de Futebol, Solange Bastos; e pela professora doutora em História Social, Enny Moraes. Mediada pela secretária de Políticas para as Mulheres, Julieta Palmeira, a mesa mostrou como as mulheres são protagonistas de histórias no futebol brasileiro há muito tempo, mesmo sofrendo com a invisibilidade midiática e nas organizações esportivas.
Um painel sobre políticas públicas e financiamento para as modalidades esportivas femininas encerrou o evento, com as experiências exitosas da pugilista e primeira medalhista brasileira no boxe olímpico, Adriana Araújo; da nadadora, bronze nos Jogos Paralímpicos de Pequim, Verônica Almeida; da coordenadora de Esportes Olímpicos do Vitória, Manny Gleize; e da presidenta da Federação de baleado da Bahia, Larissa Lomanto; com mediação da coordenadora do Programa de Esporte e Lazer na Cidade (PELC), Susi Docio.
Com informações da Setre
