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10/05/2018 11:00
SPM-BA participa de inauguração da Ronda Maria da Penha em Jacobina
A secretária de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia, Julieta Palmeira, participa da inauguração da Ronda Maria da Penha nesta sexta-feira (11), às 9h, em Jacobina. A solenidade de inauguração será no Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) Mariane Soares.
Criada há três anos, a Ronda Maria da Penha tem a missão de proteger e cuidar da mulher em situação de violência familiar e doméstica, que tenha medida protetiva decretada pela Justiça. Em Jacobina, a Ronda funcionará inicialmente com 11 policiais militares, que foram capacitados para atuar no atendimento às mulheres, seguindo o padrão adotado em outros municípios que já foram contemplados com a instalação da Operação.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) preside o comitê gestor da Ronda Maria da Penha, a qual está subordinada ao Comando de Policiamento Especializado da Polícia Militar. A instalação representa mais um avanço na segurança pública do estado ao oferecer um atendimento especializado às mulheres em situação de violência doméstica.
A Ronda é fruto de assinatura de um termo de cooperação técnica entre as secretarias estaduais de Políticas para as Mulheres (SPM-BA) e de Segurança Pública (SSP), a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça. O trabalho da Ronda começa após a expedição da medida protetiva pelo Poder Judiciário, que tem o objetivo de resguardar a segurança da mulher.
Cabe aos policiais que integram a Operação fazer um mapeamento das mulheres assistidas, realizar visitas periódicas às residências ou em locais definidos por elas, a qualquer dia e horário. A intenção é que o agressor saiba que, ao se aproximar da mulher, poderá encontrar policiais.
Especialistas na área apontam que mudanças socioculturais são necessárias para reduzir ou acabar a violência contra as mulheres. Por isso, o Governo do Estado busca, também, desenvolver ações de sensibilização e conscientização da população por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-BA). Entre as ações, o destaque para a campanha Respeita as Mina de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
Em abril do ano passado, o governo da Bahia inaugurou em Jacobina o CRAM Mariene Soares. O centro tem como atribuição desenvolver atividades de prevenção por meio da realização de oficinas e palestras, além de defender o direito das mulheres e a responsabilização dos agressores. O Governo do Estado cedeu os equipamentos e um carro e a prefeitura municipal mantém o imóvel e custeia o pagamento dos funcionários. Nesse período, o CRAM Mariene Soares já atendeu 305 mulheres e acompanhou outras 123.
A violência contra as mulheres
Em 2017, a Operação Ronda Maria da Penha atendeu 1.733 mulheres sob medida protetiva nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Juazeiro, Paulo Afonso, Vitória da Conquista, Barreiras, Ilhéus, Itabuna e Senhor do Bonfim.
De janeiro a junho de 2017, a Secretaria de Segurança Pública registrou 23.441 casos de violência contra as mulheres em todo o estado. Até novembro de 2017, foram registrados 49 feminicídios. Este crime foi incluído do Sistema de Gerenciamento Estatístico da Secretaria de Seguranças Pública em 2016, quando foram registrados 18 casos.
Criada há três anos, a Ronda Maria da Penha tem a missão de proteger e cuidar da mulher em situação de violência familiar e doméstica, que tenha medida protetiva decretada pela Justiça. Em Jacobina, a Ronda funcionará inicialmente com 11 policiais militares, que foram capacitados para atuar no atendimento às mulheres, seguindo o padrão adotado em outros municípios que já foram contemplados com a instalação da Operação.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) preside o comitê gestor da Ronda Maria da Penha, a qual está subordinada ao Comando de Policiamento Especializado da Polícia Militar. A instalação representa mais um avanço na segurança pública do estado ao oferecer um atendimento especializado às mulheres em situação de violência doméstica.
A Ronda é fruto de assinatura de um termo de cooperação técnica entre as secretarias estaduais de Políticas para as Mulheres (SPM-BA) e de Segurança Pública (SSP), a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça. O trabalho da Ronda começa após a expedição da medida protetiva pelo Poder Judiciário, que tem o objetivo de resguardar a segurança da mulher.
Cabe aos policiais que integram a Operação fazer um mapeamento das mulheres assistidas, realizar visitas periódicas às residências ou em locais definidos por elas, a qualquer dia e horário. A intenção é que o agressor saiba que, ao se aproximar da mulher, poderá encontrar policiais.
Especialistas na área apontam que mudanças socioculturais são necessárias para reduzir ou acabar a violência contra as mulheres. Por isso, o Governo do Estado busca, também, desenvolver ações de sensibilização e conscientização da população por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-BA). Entre as ações, o destaque para a campanha Respeita as Mina de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
Em abril do ano passado, o governo da Bahia inaugurou em Jacobina o CRAM Mariene Soares. O centro tem como atribuição desenvolver atividades de prevenção por meio da realização de oficinas e palestras, além de defender o direito das mulheres e a responsabilização dos agressores. O Governo do Estado cedeu os equipamentos e um carro e a prefeitura municipal mantém o imóvel e custeia o pagamento dos funcionários. Nesse período, o CRAM Mariene Soares já atendeu 305 mulheres e acompanhou outras 123.
A violência contra as mulheres
Em 2017, a Operação Ronda Maria da Penha atendeu 1.733 mulheres sob medida protetiva nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Juazeiro, Paulo Afonso, Vitória da Conquista, Barreiras, Ilhéus, Itabuna e Senhor do Bonfim.
De janeiro a junho de 2017, a Secretaria de Segurança Pública registrou 23.441 casos de violência contra as mulheres em todo o estado. Até novembro de 2017, foram registrados 49 feminicídios. Este crime foi incluído do Sistema de Gerenciamento Estatístico da Secretaria de Seguranças Pública em 2016, quando foram registrados 18 casos.