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Notícias

07/06/2018 18:10

ONU Mulheres defende parceria com empresas para empoderamento das mulheres

O Brasil é o terceiro país no mundo em número de empresas signatárias aos Princípios de Empoderamento das Mulheres, iniciativa da ONU Mulheres e do Pacto Global. “Já são 165 empresas – de diferentes setores produtivos –, comprometidas em enfrentar e eliminar as desigualdades de gênero que ainda criam abismos entre homens e mulheres, pessoas brancas, negras e indígenas, entre outros grupos que são discriminados em razão da sua identidade”, disse Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil, na abertura do 3º Congresso Nacional da Liderança Feminina (Conalife), em São Paulo. O encontro foi promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP), regional São Paulo, com apoio da ONU Mulheres e do movimento ElesPorElas – HeForShe.

Gasman frisou que o empoderamento econômico das mulheres é uma das cinco áreas de trabalho da ONU Mulheres em todo o mundo, e que o Brasil tem se destacado por meio do trabalho com as empresas. Mencionou o projeto Ganha-Ganha: Igualdade de gênero significa bons negócios – coordenado pela equipe da ONU Mulheres Brasil e realizado em parceria com a Organização Mundial do Trabalho (OIT) e a União Europeia –, que amplia a promoção dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs na sigla em Inglês) nas empresas brasileiras e de outros cinco países da América Latina e Caribe: Argentina, Chile, Costa Rica, Jamaica e Uruguai. “

A representante da ONU Mulheres no Brasil ressaltou o quadro de ações das empresas brasileiras em favor do empoderamento econômico das mulheres. “Algumas empresas signatárias dos Princípios de Empoderamento das Mulheres já se colocaram nessa linha de frente. Elas incentivam as mulheres a desempenhar outras funções, inclusive na área de tecnologia e exatas; tomam medidas para progressão de carreira; agem pela melhoria da capacidade das mulheres em negociar o próprio salário; adotaram licença paternidade para oito semanas; e apoiam a organização da vida privada de homens e mulheres para as tarefas domésticas e familiares”, contou Nadine Gasman.

Por sua vez, a embaixadora da ONU Mulheres Brasil, Camila Pitanga, fez discurso emocionante ao final do evento. Ela destacou que a paridade de gênero é boa para os negócios, mas é melhor ainda para as mulheres e os homens, com benefícios para toda a humanidade.

“Esta é a hora de fortalecer as ações nas empresas, nos empreendimentos e na cadeia produtiva, e trazer modelos inovadores e exemplos concretos para a economia. É a hora de identificar mais parceiras e parceiros. É a hora de ampliar a rede de ação concreta em favor dos direitos econômicos das mulheres. É a hora de criar oportunidades para que as mulheres possam se desenvolver em qualquer campo profissional”, declarou. A embaixadora da ONU Mulheres Brasil ponderou que a paridade de gênero precisa ser realizada não somente pela não discriminação contra as mulheres – que afronta os direitos humanos como um todo – mas pela distribuição equitativa das riquezas.

Fonte: ONU Mulheres
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