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Notícias

20/12/2018 10:00

Jogo educativo ensinará mulheres sobre violência de gênero

A ferramenta educativa ajudará às mulheres a reconhecer os tipos de violência e informará as atribuições das instituições da rede de atenção

A Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia (SPM-BA) entregou oficialmente, nesta quarta-feira (19), o Jogo do Espelho à Ronda Maria da Penha e representantes de instituições que compõem a rede de atenção às mulheres em situação de violência. O jogo educativo ensina às mulheres a reconhecer os vários tipos de violência de gênero e conhecer as atribuições das instituições da rede de atenção.

Criado pela major Denice Santiago, comandante da Ronda Maria da Penha, o jogo foi produzido pela SPM-BA por meio de convênio federal firmado com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, do governo federal. Foram produzidas 250 unidades, que serão distribuídas entre unidades da Ronda Maria da Penha, comitês de gênero de universidades e instituições da rede de atenção às mulheres.

Para a secretária da SPM-BA, Julieta Palmeira, apesar dos marcos civilizatórios representados por legislações avançadas como a Lei Maria Da Penha, o patriarcado que estrutura a sociedade brasileira gera uma cultura de violência contra as mulheres que precisa ser combatida. “A questão é complexa e precisamos envolver toda a sociedade”, disse a titular da SPM-BA ao lembrar que o Brasil caiu cinco posições no ranking de igualdade de gênero, segundo dados divulgados esta semana pelo Fórum Econômico e Mundial.

O jogo do espelho

O jogo do espelho é uma ferramenta lúdica que tem como objetivo também provocar nas mulheres a reflexão sobre a violência doméstica e familiar. “Por isso chama jogo do espelho. Essa mulher vai se espelhar na vida dela mesma. Ao identificar que vive um relacionamento abusivo vai buscar dialogar com o parceiro e se essa violência continuar vai fazer a denúncia”, disse a major Denice Santiago.

O jogo do espelho vem com tabuleiro, dados, pinos e cartas de várias cores, cada uma delas relacionada com um tipo de violência, de acordo com a Lei Maria da Penha. Cada partida pode ter até cinco pessoas e exige a presença de um mediador para orientar as participantes. Vence a partida quem primeiro chegar à sede da Ronda Maria da Penha, no centro do tabuleiro.

A proposta é que o jogo seja usado como instrumento de ações e oficinas educativas. As entidades que receberem o jogo deverão ser capacitadas pela Ronda Maria da Penha em parceria com técnicas da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
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