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07/01/2019 11:30

DJ acusado de agredir namorada responde a processos na Justiça

O DJ João René Espinheira, 33 anos, conhecido como John Oliver, responde a quatro processos no Tribunal de Justiça da Bahia por agressão as mulheres. Acusado de agredir a namorada, a bacharel em Direito, Juliana Galdino, no último sábado (5), John Oliver chegou a ser preso em flagrante em 2008 depois de jogar da escada a sogra e uma ex-companheira.

Segundo o Correio, o DJ tem um histórico de agressões. O primeiro caso foi em janeiro de 2008 quando foi levado à Justiça dois anos depois, acusado de lesões corporais contra a ex-companheira e a sogra. A vítima estaria arrumando as malas para se separar de João. Inconformado com a situação, o DJ agrediu a jovem na época com 21 anos, com murros, empurrões e xingamentos.

Na tentativa de defender a filha, a sogra do DJ também foi agredida e jogada da escada. A polícia foi acionada e efetuou a prisão em flagrante de João, que, no momento, portava uma pistola de choque com as iniciais dele gravadas e um par de algemas. No entanto, em 31 de janeiro, foi concedida a liberdade provisória ao DJ. O processo acabou sendo extinto em 2016 por “prescrição retroativa”, sem sentença condenatória.

O segundo caso de agressão foi em 2014. A ocorrência foi registrada na Delegacia Especial de Proteção à Mulher. Uma ex-namorada de João, de 32 anos, acusou o DJ de tê-la agredido com chutes, murros e pontapés, além de agredi-la com um cassetete, atingindo os braços e as pernas. A Justiça chegou a conceder medida protetiva à vítima.

O terceiro episódio envolve a irmã do DJ. John Oliver agrediu a irmã, dentro de casa, com socos na cabeça e nos braços. Em entrevista ao Correio, o DJ declarou: “foi uma briga de família. Minha irmã me ameaçou com uma faca e eu apenas me defendi, como qualquer pessoa faria”. Ainda segundo João, o processo trata de um assunto pessoal e de família, “algo que pode acontecer com qualquer pessoa”. Nesse caso também a Justiça concedeu medida protetiva à vítima, determinando que João se mantenha afastado da mesma.

O quarto caso de agressão envolve uma mulher que nem sequer conhecia João Espinheira no dia em que o acusa de ter sido agredida por ele. Segundo o boletim de ocorrência, datado de dezembro de 2018, o DJ estava numa casa de show no Rio Vermelho, acompanhado de uma mulher, no mesmo lugar onde a vítima estava com mais duas amigas.

No momento da agressão, a vítima estava do lado de fora do estabelecimento à espera de um Uber, quando foi abordada por John Oliver. Horas antes, dentro da boate, a mulher havia se desentendido com a acompanhante do DJ e acabou sendo expulsa do local. O DJ teria dado vários murros e socos na mulher. A audiência de conciliação está marcada para o dia 24 de fevereiro de 2019. João Espinheira se defende das acusações. “Se eu fosse um agressor, um sacana, não iria conseguir trabalhar e ter uma vida normal”, declarou.

Fonte: Jornal Correio
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