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Notícias

30/07/2019 09:20

Caravanas Respeita as Mina percorrem o litoral sul

O município de Itapé, no sul da Bahia, sedia nesta terça-feira ( 30) mais uma edição da Caravana Respeita as Mina Litoral Sul, que promove oficinas de sensibilização para a juventude, representantes da sociedade civil e da rede de segurança e de atendimento às mulheres em situação de violência. O evento será no Centro Educacional de Itapé, no Centro, a partir das 8h30.. Na quarta-feira (31) será a vez do município de Itaju do Colônia receber a visita da caravana, no Educandário Municipal Geovanina Rocha Correia, também no centro da cidade.

Até o momento já foram realizadas 27 caravanas Respeita as Mina Litoral Sul, projeto fruto de Emenda Parlamentar, iniciado em 2018. As últimas caravanas foram realizadas na quinta (25) e sexta-feira (26), da semana passada, no municípiod e Itacaré, também no sul da Bahia. Na quinta foi no Colégioo Estadual do distrito de Taboquinhas e na sexta-feira no Colégio Estadual Aurelino Leal, no centro da cidade. Itacaré.

O município ocupa o décimo lugar em homicídio de mulheres dentre os 100 com mais de 10 mil habitantes do sexo feminino (com as maiores taxas médias de homicídio de mulheres/por 100 mil), segundo o Mapa da Violência 2015 – Homicídio de Mulheres no Brasil. Para a coordenadora do projeto, Kaliana Fontes, ações socioeducativas são fundamentais para enfrentar a violência de gênero.

 “Nos municípios que passamos recebemos informações sobre os altos índices de violência contra as mulheres. E com a conscientização crescente, as denúncias também aumentam. Nós enquanto mulheres, homens, sociedade civil, poder público e juventude precisamos saber e entender, estarmos dispostos a lutar nesse enfrentamento à violência contra a mulher”, disse.

Para o vice-prefeito de Itacaré, Genilson Souza, representando o prefeito Antônio Mário Damasceno, a violência contra a mulher é uma questão grave. “Uma sociedade que poderia estar anos luz na civilização, ainda ter que discutir o respeito ao outro, o respeito ao gênero feminino. Isso é muito grave, porque mostra o quanto a gente está decadente enquanto civilização”, disse.

Patrícia Leal, secretária de Desenvolvimento Social, afirmou que apesar dos dados de violência, as pessoas estão denunciando, procuram ajuda para enfrentar esse problema. “Em contrapartida, assim a sociedade civil, como governo precisam proporcionar a essas pessoas que estão sendo vítima de violência mecanismos para retirá-las dessa vulnerabilidade”, pontuou.

 

 

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