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19/11/2020 16:00

Chefe da ONU Mulheres envia carta a governos sobre fim da violência de gênero

A diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, pediu apoio de líderes internacionais com “ações concretas”. Segundo ela, com determinação e política de tolerância zero é possível erradicar a violência contra as mulheres e meninas.

“Paz dentro de Casa” foi o apelo que a diretora-executiva da ONU Mulheres escreveu a chefes de Estado e Governo dos países-membros da ONU e a representantes da União Europeia para marcar o início dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero. 

A carta foi enviada como parte das comemorações do Dia Internacional para a Eliminação da Violência a Mulheres, 25 de novembro.  Nesta mesma data começam os 16 Dias de Ativismo até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos.

Na carta, ela afirmou que o compromisso de chefes de Estado e Governo deve ajudar não só a proteger mais mulheres, mas também a reduzir o impacto socioeconômico da pandemia.

A ONU lembra que uma em cada três mulheres no mundo sofre ou sofrerá violência - na maioria das vezes vinda de parceiros ou pessoas próximas.

A chefe da ONU Mulheres diz que com vontade política, informação, tolerância zero e punição dos agressores, os governos podem sim proteger as mulheres.

Para ela, as medidas devem integrar os planos nacionais de resposta e recuperação da COVID-19. Phumzile Mlambo-Ngcuka disse que é importante que os líderes gravem mensagens de vídeos, expressem o apoio em suas redes sociais e demonstrem o compromisso de combater o problema com recursos e informação com dados sobre melhorias de serviços e programas nacionais.

Para a chefe da ONU Mulheres, uma campanha de mobilização sobre mudança de comportamento e COVID-19 também pode ajudar. Ela lembrou que a violência doméstica aumentou, drasticamente, durante a pandemia, quando muitas vítimas ficaram ainda mais perto dos agressores.

Mlambo-Ngcuka ressaltou quatro áreas de atuação para as mudanças: fundos, prevenção, resposta e coleta de dados.

Fonte: Nações Unidas Brasil

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