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Notícias

05/06/2017 10:30

Projeto de diário digital é o vencedor do Bahia Hackathon – Respeita as Mina

A primeira edição do projeto Desafios Bahia Hackathon, que teve como tema a campanha de combate à violência contra as mulheres Respeita as Mina, foi encerrada no domingo (04), no Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Ondina, Salvador.

Após 33 horas de maratona, os sete grupos apresentaram seus projetos nas modalidades WEB e aplicativos de celular. Formado por três mulheres e um homem, o grupo vencedor criou um software que aproxima a Operação Ronda Maria da Penha das mulheres assistidas em situação de violência. Os integrantes da equipe ganharam ingressos para o Campus Party Bahia - um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, que será realizado entre os dias 9 e 13 de agosto, na Arena Fonte Nova. Já as equipes colocadas em segundo e terceiro lugar vão ganhar consultoria para desenvolver os respectivos projetos.

“Criamos um tipo de diário digital para que a Polícia Militar possa acompanhar o dia a dia das vítimas e, mesmo sem estar presencialmente, em determinados momentos, vai poder se comunicar com ela. Além disso, o sistema contabiliza ocorrências e gera relatórios que vão poder ser avaliados”, afirmou a universitária Ana Caroline Cerqueira, integrante da equipe vencedora, junto com Ingrid Cruz Rodrigues, Bárbara Gabriele Lima e Robson Souza. Todos são estudantes do Departamento da Ciência da Computação da UFBA.

Idealizado pelos estudantes da UFBA Taiane Rodrigues e Luciano Ataíde, em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA), a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti-BA), a Operação Ronda Maria da Penha da Polícia Militar e a Companhia de Processamento de Dados do Estado (Prodeb), o evento incentivou o desenvolvimento de tecnologias que contribuam para o fortalecimento da Rede de Atenção à Mulher em Situação de Violência, reunindo sete grupos de programadores, hackers e inventores.

De acordo com a secretária da SPM-BA, Julieta Palmeira, o apoio à inovação é necessário para o fortalecimento da rede de atenção à mulher. “Estamos ampliando a Ronda Maria da Penha para outros municípios baianos. Com aplicativos, podemos cruzar dados e orientar o trabalho da Ronda para ações de preventivas e combate à violência contra as mulheres”. Além disso, a gestora enfatizou a necessidade de aumentar a presença de mulheres negras nas tecnologias.

Estiveram presentes na premiação o chefe de gabinete da Secti-BA, Rodrigo Hita, a subcomandante da Operação Ronda Maria da Penha, capitã Ana Paula Costa, e a assessora de Tecnologia da Informação da Reitoria da UFBA, Fabiola Greve.

Com informações da Secom
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