• Bahia estado voluntário
  • Bahia estado voluntário
  • Bahia sem fome
  • selo
  • oxe
  • giga não a violência

Notícias

05/07/2017 16:20

Campanha Respeita As Mina abraça comunidade LBT

Representantes da União Nacional LGBT (UNA-LGBT), da Bahia, se reuniram nesta quarta-feira (05) com a secretária Estadual de Políticas para as Mulheres, Julieta Palmeira, na sede da SPM-BA. O encontro foi para discutir o lançamento da campanha “Respeita as Mina LBT” voltada para a comunidade formada por lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. “Ficamos muito sensibilizados com a campanha e começamos a nos questionar quem são as minas que estamos atingindo”, disse a atriz e administradora Lívia Ferreira, dirigente estadual da UNA-LGBT.

Diante do alto índice de violência contra a comunidade LBT, a União Nacional resolveu firmar uma parceria com a SPM-BA para incluir as lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais entre o público-alvo da campanha de enfrentamento à violência, lançada no Carnaval. No ano passado foram registrados 343 assassinatos de pessoas LGBT no Brasil, uma morte a cada 25 horas. O Brasil é o país que mais mata pessoas LGBT no mundo, segundo dados do Grupo Gay da Bahia (GGB). “Este ano já foram 117 pessoas LGBT assassinadas. Precisamos juntar todos os movimentos da comunidade LGBT e discutirmos essa violência com a sociedade em geral”, disse Lívia.

RESPEITA AS MINA LBT

A titular da SPM-BA foi receptiva à iniciativa da UNA-LGBT e se comprometeu em lançar a campanha em agosto, quando se comemora o Dia da Visibilidade Lésbica no Brasil. A campanha Respeita as Mina LBT deve incluir debates, sarau, distribuição de material informativo, além da Parada Orgulho LGBT, prevista para 10 de setembro.

Segundo a Liga Brasileira de Lésbicas (LBT) 6% dos casos registrados no Disque 100 (Disque Direitos Humanos) são de lésbicas violentadas como forma de punição ou tentativa de mudança da sua orientação sexual, o chamado “estupro corretivo”.

A violência contra a comunidade LGBT tem várias faces. Segundo a Associação Nacional de Travestis (ANTRA) a expectativa de vida de um transvesti no Brasil é de apenas 35 anos, menos da metade da média da população brasileira. Ainda segundo a ANTRA, o Brasil ocupa o primeiro lugar em crimes de transfobia no mundo.


Ascom SPM-BA
Recomendar esta notícia via e-mail:

Campos com (*) são obrigatórios.